Pornografia: porque somos tão vulneráveis a essa tentação?

Talvez, junto com a masturbação ( lembrando sempre que a masturbação é um sintoma, por isso quase sempre anda de mãos dadas com a pornografia) esse seja um dos temas mais problemáticos para o homem, mesmo para o cristão em luta, quase sempre mantido escondido por vergonha na solidão diante de um computador.

Aqui não queremos apenas falar do mal que é,em todos os sentidos, essa desgraça, mas tentar entender porque somos mais vulneráveis a isso.

Porque o homem gosta de ver pornografia?
A natureza masculina é visual, esse dado da natureza nos "obriga" a ver tudo o que nossos olhos tocam ou precisamos integrar esse dado biológico com a maturidade do olhar de homem sobre as mulheres?
A pornografia revela medo do enfrentamento das próprias feridas e por isso, fugimos?
Temos medo de enfrentar uma relação afetiva com as mulheres concretas?
O que a pornografia deforma na minha percepção de valor como homem e no meu olhar sobre as mulheres?

Aqui não queremos apenas falar do mal que é,em todos os sentidos, essa desgraça, mas tentar entender porque somos mais vulneráveis a isso.

Porque o homem gosta de ver pornografia? A natureza masculina é visual, esse dado da natureza nos "obriga" a ver tudo o que nossos olhos tocam ou precisamos integrar esse dado biológico com a maturidade do olhar de homem sobre as mulheres? A pornografia revela medo do enfrentamento das próprias feridas e por isso, fugimos? Temos medo de enfrentar uma relação afetiva com as mulheres concretas? O que a pornografia deforma na minha percepção de valor como homem e no meu olhar sobre as mulheres?

Como sempre, indicamos aqui artigos que abordam o tema sob a ótica da fé católica como embasamento teórico para nossas conversas no WhatsApp. É fundamental a leitura de TODOS os artigos, já que cada um aborda aspectos diferentes do fenômeno. Mesmo aqueles que não participam do grupo no WhatsApp devem ler pois o conteúdo aqui postado é de excelente qualidade na compreensão de si mesmo na relação com a problemática.

Nosso foco não é tanto a questão moral, de ser pecado, mas tentar entender porque buscamos essa fuga e o que podemos aprender uns com os outros na superação desse pecado e, em alguns casos, desse vício que deforma nossa masculinidade e nossa percepção da mulher reduzida a "carne" e a algo descartável, como um objeto.

Deixo algumas outras perguntas para nossa reflexão:

1- Quais as circunstâncias recorrentes que sempre ANTECEDEM minhas quedas?

2- 'Tu te tornas aquilo que contemplas”, Essa frase de são João Paulo II fala o que a você?

3- O tipo de pornografia que busco revela algo de minhas questões pessoais íntimas (ainda ) não resolvidas?

4- Que ferida busco compensar na pornografia?

5- Que tipo de homem serei se continuar viciado nessa tentação demoníaca que mina, de dentro pra fora, minha masculinidade?

6 - Quando confesso ao padre meu pecado, eu exponho as entranhas dessa fragilidade ou falo "por cima" da questão?

7- Sou consciente da dimensão espiritual opressiva que quase sempre envolve a questão ou reduzo tudo a apenas uma questão humana e masculina?

8- Porque o homem é mais, muito mais, tentado do que a mulher nessa questão?

9- Tenho a humildade de reconhecer, no caso do vício, que perdi o controle da questão? O que vou fazer para sair dessa? guardar esse "segredinho sujo" sem buscar ajuda não seria retroalimentá-lo?